"bom dia, quem fala? és mesmo tu?"
todos os dias faço esta pergunta a mim própria, perdemos tudo aquilo que tinhas, por aquilo que tenho reparado, não sei de ti, nem sei como estás. isto é irónico, sabendo que tenho falado contigo ao longo deste tempo. gostava de voltar a olhar-te, tenho receio de já não te reconhecer ao ver-te. talvez até estejas igual, encontrarei-te com o teu cabelo loiro ao vento sentado no banco das tardes de verão a ler a revista da semana.
não vejo grandes mudanças daquilo que era, frio e cruel. mudaste alguns gestos e palavras mas a postura mantém-se. eu olho para o teu sorriso e congela-me o coração, o ar irónico da força que te revolta. a tua desconfiança perante mim, não suporto, sinceramente é algo que me magoa depois destes dias. custa-me entender que não tenhas o histórico de cada palavra guardada no músculo que te sustenta. sabes que sempre estive a teu lado, fica bem.
Obrigada bestie!
ResponderEliminar