quinta-feira, 15 de novembro de 2012


Eram mais ou menos três horas quando apareces-te naquele dia.
Vieste de uma forma ligeira, sem que ninguém desse por ti, tocaste-me com a tua mão pequenina e fizeste-te calambear entre as quatro paredes que me rodeavam. Estava sozinha, se calhar for por isso que vieste.
Talvez eu até tenha precisado de ti, nesse dia, e em todos os outros, mas não ali, podias ter vindo mais tarde.
De repente perdeste  toda a tua vergonha e vieste para junto de toda gente, expuseste te assim no meio daquele salão, onde muita gente por lá passou.
Odeio-te por isso, odeio-te por todas as vezes que vens sem eu precisar de ti.
Hoje peço-te... Quando te chamar vem, se não deixa-te ficar dentro de mim, que eu ei-de aguentar-te.

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